domingo, 27 de setembro de 2009

Objeto físico

Essas são algumas fotos do meu objeto físico.














O objeto era uma tenda de tecido preto, onde dentro haviam vários objetos interativos (quinta foto). Como: balões que carregavam mensagens (duas últimas fotos), garfinho para estourar os balões (quarta foto), monóculos fotográficos (primeira foto) e suas respectivas imagens (sexta, sétima, oitava e nona fotos), caixas táteis (segunda foto) e copo com liquido não-newtoniano (terceira foto).

O obejtivo foi que o visitante tivesse a oportunidade, e liberdade, de explorar e sentir aquelas experiências. A tenda preta tinha o intuito de tornar o espaço, já apertado, ainda mais claustrofóbico.

Já os monóculos traziam imagens difíceis de se enxergar (já que era escuro dentro da tenda), formas como grade, janela, porta, olho e até o escuro ou o claro.

O copo com o líquido não-newtoniano com sua propriedade de se tornar cade vez mais rigido quanto mais rápida e maior é a pressão exercida, ou seja, se tocado rapidamente é sólido e se tocado de maneira a exercer pressão em sua superfície aos poucos torna-se líquido. Tais propriedades incomuns foram usadas como comparativo na relação do homem com o espaço e os limites impostos pelo o mesmo.

Os balões tinham escritos em sua superfície tres frases: "domínio público", "responsabilidade pública" e "espaço público" e ao serem estourados, libertavam a seguinte mensagem, trecho do livro de Hertzberger (que pode ser encontrado na página 47), "as coisas começam a dar errado quando as escalas se tornam grandes demais... o sentido da responsabilidade pessoal perde-se" .

As caixas táteis traziam os opostos da imposição de limite, caixa superior que ao ser tateada em seu interior depara-se com uma superfície de alfinetes, e caixa apoiada no banco que revela a dificuldade de se traçar um limite, tudo isso dentro do conceito do público e privado exposto no livro.

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